O DOENTE!

Não entendia o que estava  acontecendo

Sentia-se mal e sabia que seria necessário procurar ajuda especializada.

Se informou entre os amigos e conhecidos sobre o melhor especialista na cidade.

Um dos amigos era próximo de um especialista da área e se incumbiu de conversar com o mesmo.

Pediu que o amigo guardasse sigilo e marcasse para ele um encontro o mais rápido possível com o médico pelo qual teria de passar para saber qual o mal que lhe estava afetando.

Chegado o dia ele se aprontou e aguardou na hora certa pelo amigo que servira de mediador entre ele e o especialista.

Na hora certa o carro chegou e foram juntos ao prédio.

Durante a viagem conversaram sobre a origem do problema.

Relatou que o mal tinha se iniciado já á bastante tempo mas agora estava insuportável. Narrou os fatos e descreveu todos os sintomas.

Seu amigo ouvia com atenção só intervindo quando queria entender melhor alguma particularidade. Disse que teria de narrar tudo novamente ao médico.

Chegaram e foi apresentado aos amigos do amigo. Estes se esforçaram para faze-lo se sentir o melhor possível. Sentou em uma poltrona confortável e aguardou o inicio. O amigo desculpou-se mas não poderia ficar com ele, tinha algumas tarefas a cumprir.

O culto teve inicio e o médico estava sentado ao longe. Tinha um assistente auxiliando o andamento de tudo. Tudo era diferente de tudo que já conhecera. Ficou admirado com a beleza de tudo e a ordem do local. A disciplina imperava ali.

Quando se fez hora o assistente chamou o especialista e este se aproximou do púlpito. Todos se levantaram e seguiram suas orientações.

Ele explanou durante algum tempo e suas palavras foram entrando em meu ser e até mesmo o mal estar com que eu chegara ali, já estava diminuindo. Suas palavras me traziam conforto e paz.

Parecia que suas palavras eram como pás e enxadas a arrancar de dentro de mim o que havia de pior e fui entendendo o que seria necessário para tirar todo aquele mal, aquela doença de dentro de mim. Quando o médico fez o apelo, corri lá, e prontamente entreguei minha vida a Jesus Cristo.

Agora o médico me entregara nas mãos do Cirurgião, e este foi arrancando de dentro de mim a podridão da doença espiritual e moral que estava me matando.

Quando dei por mim, meu amigo estava ajoelhado do meu lado e chorava também.

Quando sai dali, chorava como um bebe recém nascido. E tinha o peso do mesmo. De tudo aquilo que estivera me destruindo, nada mais restava. Senti uma paz que jamais sonhei poder existir.

Meu amigo me abraçou e disse que agora não éramos só amigos mas, irmãos.

No final encontrei o pastor e agradeci. Meu amigo disse ao mesmo que eu era o homem que precisava falar com ele e este se prontificou imediatamente. Mas eu disse que estava curado. Que Jesus Cristo, o Médico dos Médicos, havia me curado. Eu agora era templo do Espírito Santo. Mas mesmo assim, convidei o pastor a ir me visitar em casa. Pois agora, afinal, eu também pertencia a família eterna.

É uma pena que algumas igrejas de hoje em dia, deixaram de ser Hospitais Espirituais, para se transformarem em Bancos e Instituições Financeiras.      

Lembrem-se do que esta escrito no evangelho de Mateus capitulo 40: 31-46,

31 E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória;

32 E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas;

33 E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda.

34 Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;

35 Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;

36 Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me.

37 Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber?

38 E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos?

39 E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te?

40 E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.

41 Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;

42 Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;

43 Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes.

44 Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos?

45 Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim.

46 E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.

Barcarena-Pa, 11/07/2013.

Pr. Ernesto Luis de Brito