ORAI SEM CESSAR!

terça-feira, 1 de março de 2011

Eu vi a morte e Eu vi a vida

Eu vi a morte
Eu vi a morte,
Eu vi a morte no sofrimento do ser humano,
Nas pontes e viadutos, nos mortos vivos...
Em um olhar faminto, sem esperança, sem sonhos...
Eu vi a morte na vida da prostituta, que tem que se vender para se manter
E às vezes o pagamento é a própria morte...
No seu filho que não cria, não vê, não luta nem sonha...
Eu vi a morte no bêbado caído na sarjeta, morto a cada dia, vivo morto vivo...
Na sua família que não é família...
Eu vi a morte na poluição que mata os rios, os ares, a mata, me mata a vida...
Eu vi a morte no homem que mata a vida que DEUS criou... e mata... e morre...                             
Da mesma forma, virando a cabeça para o outro lado...

Eu vi a vida
Eu vi a vida no vento, que corta os ares

Assoprando os cabelos de uma mulher amada...
Eu vi a vida nos rios que calmamente desfilam em seus leitos,
Alimentam os peixes e refrescam a vida...
Também a vi, nos olhos de uma criança brincando, em sua felicidade marota...
E vi a vida nos sonhos de uma virgem em sua pureza infantil...
Eu vi a vida numas flores, no seu perfume a embriagar-me, em suas cores, em sua suavidade.
Também a vi nos pássaros a cantar em seus vôos graciosos pelos ares livres.
Vi a vida na barriga de uma mulher grávida que trazia a vida à vida...
Eu vi a vida no amor que traduz minha alma...
Eu vi a vida em DEUS que fez a vida...







Ernesto Luis de Brito
Pastor Ernesto Luis de Brito
São Paulo, 16/01/1996.

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