Delicadamente para não machucá-la;
Segurei-a com as pontas dos dedos;
Escrevi com um estilete bem fino;
Mas quando olhei com atenção;
Eu tinha deixado minhas digitais;
Tinha inserido em sua superfície;
As minhas marcas pessoais;
E mesmo que tivesse utilizado o menor estilete;
Este marcou os traços e rasgou a pele delicada;
Quando olho para dentro de mim;
Choro ao lembrar que aquele que foi rasgado;
Chicoteado, esbofeteado, cuspido;
Aceitou tudo calado... por mim;
Meu nome estava escrito;
Em sangue naquela face;
Foi meu estilete de pecados;
Que rasgou aquela pele;
E Ele escreveu o meu nome também;
No livro da vida com o mesmo sangue;
Sangue derramado por mim...
Ele é minha “pétala de rosa”;
E muitas vezes eu pego o estilete de novo;
Ernesto Luis de Brito
Pastor Ernesto Luis de Brito
Barcarena-Pa, 27/05/2011.
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