Não consegui delinear os espaços a minha volta;
De onde vinha aquele choro desesperado;
Qual a fonte de tamanha tristeza?
Me sentia tão bem;
Havia paz e tranquilidade ao meu redor;
Satisfação por estar perto do Rei;
Mesa farta na qual podia me banquetear;
Mas de repente aquele choro angustiante se achegou aos meus ouvidos;
Procurei a minha volta para ver quem faltava, de onde vinha e nada...
Sorrisos, cânticos, salmos, festejos a alegrar corações;
E na distancia aquela angustia deprimente, de onde?
Me afastei um pouco e comecei a entender o que se passava;
Muitos que tiveram o privilegio de ter a vida nas mãos;
Que tiveram a presença do Senhor em si;
Mas se afastaram a procura de algo que não tinham perdido;
E agora choravam amargamente a tristeza da perda real,
Algo que lhes fora tirado e;
Não poderia ser achado no vazio de suas almas mortas;
não foram contados com os bravos guerreiros da verdade.
O desespero de reconhecer que tiveram a chance
E a desperdiçaram, desprezaram por estupidez.
E agora a dor de ver um abismo separando-os da luz,
Um abismo intransponível de nãos, de recusas, de rejeição.
Tiveram a oportunidade do riso preferiram o choro,
Puderam escolher a vida escolheram a morte,
Com seus gritos e lamentos é sua recompensa .
Porque teimamos em procurar algo que não perdemos?
Ernesto Luis de Brito
Pastor Ernesto Luis de Brito
Barcarena-Pa, 22/02/2011.
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